O texto completou um ano em vigor no mês de setembro e foi um marco na regulamentação de dados pessoais no Brasil. Dessa forma, Rocha explicou o quão importante é que as pessoas leiam com atenção como se dá o compartilhamento de informações nos serviços utilizados.
“Muitas vezes estamos com pressa e aceitamos tudo sem ler”, disse.
“Se não lemos essas regras, muitas vezes estamos autorizando que esses dados sejam compartilhados com outras empresas terceiras e pessoas para fins comercias.”
Apesar disso, a especialista também ressaltou a importância do preenchimento correto das informações pessoais, caso a empresa procurada siga a LGPD. “Nenhum dado deve ser solicitado se não tiver uma finalidade específica”, alertou.
“Se a empresa está adequada à lei e o consumidor confia nela, então tem condição de fazer um tratamento adequado dos seus dados, que ele os coloque de forma correta.”
Dados pessoas e sensíveis
Outro ponto abordado por Rocha é a diferença entre dados pessoais e dados sensíveis. Segundo ela, é essencial que se saiba quais são cada um, para que o cliente possa utilizar o serviço de determinada empresa da maneira mais segura.
“Dados pessoais são todos os dados que definem uma pessoa física”. Alguns exemplos citados pela especialista são o endereço, o nome completo e o número do celular.
Já os sensíveis são ainda mais específicos sobre cada indivíduo, como, por exemplo, o tipo sanguíneo. “Todos esses dados que caracterizam informações mais sensíveis precisam ter um cuidado ainda mais intenso, porque podem dizer muito a respeito da pessoa”, explicou.
“Uma vez que temos o conhecimento sobre o que são dados pessoais e sensíveis, podemos decidir que tipo de compartilhamento queremos dar para esses os mesmos.”
FONTE: https://www.cnnbrasil.com.br/business/lgpd-da-respaldo-para-dados-nao-serem-usados-inadequadamente-diz-especialista/